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  • Foto do escritorHenrique Schaffhausser

Imobilização: aliada ou vilã?




Muitas pessoas têm a ideia de que lesão é sinônimo de repouso. Porém, cada vez mais, tem-se discutido os reais benefícios e as possíveis desvantagens em imobilizar um paciente.

Como especialistas no aparelho locomotor, temos alguns conceitos e objetivos que nos guiam durante o tratamento das lesões: recuperar a função aos níveis prévios da maneira mais rápida possível e diminuir as chances de uma recidiva.

Sabe-se que períodos de imobilização (mesmo curtos), diminuem a força e o volume muscular, bem como podem estar acompanhados de alterações neuromotoras, o que dificulta a reabilitação e o retorno à prática esportiva. Em algumas situações, porém, é necessário imobilizar, como por exemplo na abordagem às fraturas e a algumas lesões ligamentares tratadas de forma conservadora.


No entanto (quando indicada) a imobilização deve vir junto de um acompanhamento profissional qualificado com a finalidade de ser utilizada pelo menor tempo possível.

Já outras afecções têm muito benefício com a reabilitação precoce. É o caso das lesões musculares e de entorses mais leves, que apresentam melhores resultados clínicos quando tratados de maneira ativa e funcional. Dessa forma, acredita-se que a cicatrização tecidual ocorra de maneira otimizada e a função pode ser restaurada mais rapidamente, conferindo um retorno às atividades de maneira segura e efetiva.

Cada caso tem suas particularidades que precisam ser consideradas. Uma coisa, no entanto é certa: nós não fomos feitos para ficar parados e o movimento, muitas vezes, é o nosso maior aliado.

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